segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Teatro e Centro de Convenções La Llotja - Lleida - Espanha





O estúdio holandês Mecanoo ganhou o concurso internacional para a realização do Teatro e Palácio de Congressos La Llotja em Lleida. O complexo de 37.500m2 terá a forma de uma enorme rocha calcária e passará a ser um dos edifícios de referência da cidade

Dados do projecto

Localização: Lleida
Descrição: Teatro e Palácio de Congressos de 37.500 m2 com duas salas (de 1.200 e 400 lugares); a de maior capacidade funciona também como teatro e contará para além disso com um espaço multifuncional e um salão
Projecto: 2005
Construção: 2006-2007
Engenharia estrutural: ABT bv, Delft
Engenharia mecânica: Deerns Raadgevende Ingenieurs b.v., Rijswijk (e eco ingeniería)
Consultadoria acústica: Peutz b.v., Zoetermeer


Rocha de calcário

O edifício é ecológico e sustentável. Estará situado entre o cruzamento do rio Segre e a via de entrada do comboio de alta velocidade da cidade de Lleida. La Llotja representa o desejo de Lleida de ter um centro de congressos no qual as pessoas possam reunir-se, mas não só para aprender e trocar informação, mas também para usufruir do teatro.
O estúdio de arquitectura Mecanoo projectou um novo espaço urbano como parte de uma grande esplanada ao longo do parque do rio Segre. Da mesma maneira que La Llotja se cria de uma enorme rocha de calcário, o edifício parece surgir e crescer da terra. A construção pretende ser um intermediário entre a montanha Seu Vella e o rio Segre e é filho da cidade de Lleida. Junto ao formato vertical das duas torres de apartamentos e a horizontalidade do parque do rio, o Palácio de Congressos e Teatro forma uma composição equilibrada.


Sombra e protecção

A forma de La Llotja foi realizada para proporcionar sombra nos dias de calor e protecção nos escassos dias de chuva. Ao localizar uma grande parte do design na parte superior e descarregar a parte inferior do prisma, o espaço do nível da rua fica livre de funções desnecessárias. Os pisos elevados actuam como grandes mísulas que dão as boas-vindas aos visitantes desde todas as direcções. É aqui onde se localizam a entrada, o escritório de venda de bilhetes, o restaurante com esplanadas e as pequenas lojas. Um dilúvio de luz que entra através do enorme conjunto do acolhimento ao edifício, enquanto que as rampas convidam a subir. No exterior, em conjunto com a escadaria em forma de tribuna da extensão de edifício da Mercolleida, a nova praça pode igualmente ser um local onde realizar eventos.


Vermelho, dourado e azul

Se o exterior do edifício parece uma monolítica rocha calcária, o interior do mesmo é constituído por três elementos ligados por rampas e pavimentos de rocha natural. O principal é o grande teatro, que se encontra envolvido numa pele de veludo vermelho sobre uma subestrutura acústica. Ao teatro junta-se um hall de recepção multifuncional em tom dourado e por último, o salão azul do clube. As portas serão de madeira tingida em tons quentes e as paredes de um branco neutro.


Teatro/auditório principal: aspectos acústicos

O auditório principal foi concebido para uma inteligibilidade acústica óptima e ângulos visuais perfeitos para favorecer da melhor maneira possível as suas funções. O plano da planta segue os princípios da clássica ferradura, bem conhecida pela sua intimidade e boas condições acústicas para a música e a ópera sem perder qualidade no som.


O jardim do telhado

Na parte superior de La Llotja esta situado um telhado ajardinado com um belvedere, colinas reptantes, pérgolas e painéis solares. Este telhado ajardinado tem várias funções: um espaço ao ar livre para os visitantes com um miradouro para a cidade, uma superfície verde que o cobre para arrefecer o edifício durante as épocas quentes e uns painéis solares que captam energia durante todo o ano.
Este jardim colorista tem como resultado uma vista atraente para os apartamentos próximos de Lleida, um conjunto e uma construção decisivos que darão uma nova identidade à vizinhança.

Fonte: Mecanoo.

domingo, 28 de setembro de 2008

Absolute Towers: MAD architects




Recentemente tive a oportunidade de ir a Toronto, uma das maiores cidades do continente norte americano. Como tal, fiz uma pequena pesquisa acerca do ambiente arquitectónico da cidade. Deparei-me então com um projecto que irá ser realizado até o fim de 2009, numa cidade dos suburbios de Toronto chamada de Mississauga. Trata-se de de um edifício habitacional de 56 andares, 170 metros de altura. A proposta é baseada numa planta espiral que em roda em torno de um eixo central imaginário em cada piso, dando forma a uma torre elegante e sinuosa, já comparada às pernas da mítica Marilyn Monroe. Esta obra é consequência de um concurso publico onde arquitectos famosos como Michel Rojkind participaram, mas onde o atelier chinês MAD acabou por vencer.
Aqui poderão ver algumas imagens ilustrativas deste edifício.

sábado, 27 de setembro de 2008

O que a vaca pode fazer por nós ... ou talvez não...



Uma interessante revelação, foi a notícia que o jornal The Guardian, apresentou há algum tempo atrás. Não comer um bife de carne de vaca por semana, equivale à não emissão de 170kg de gás carbónico por ano. A mesma quantidade que um carro emite ao percorrer 1100km.

Tal facto não é propriamente porque os motores de combustão são poupados no lançamento dos gazes ou porque as vacas são umas porquitas ... A questão é mais científica do que isso. De modo geral, segundo o The Guardian, são precisas 2,2 calorias de energia para produzir 1 caloria vegetal, já para criar galinhas são precisas 4 calorias e para criar vacas são precisas 50 calorias. São umas gastadoras... é o que é.

Por isso, a duvida está no ar. Ou se opta por comer uma bela posta de carne e andar a pé ou por andar de carro e não comer. Não sei qual a pior, já que se andar a pé faz bem, comer carne de vaca sabe bem mas faz mal, por outro lado andar de carro dá jeito mas faz mal, e não comer carne é mau mas faz bem. É todo uma questão de ecologia...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

De volta à blogomania - Pós White House Redux


Não parece mas já passaram seis meses desde a ultima postagem. Apesar de não gostar muito desta palavra é assim que se diz... Postagemmm... Muita coisa aconteceu entretanto. Entre tantas coisas que aconteceram ... já saíram os resultados do concurso à White House Redux que participamos. O resultado não foi muito interessante, pelo menos para os nossos lados, mas estes tipos de concursos não são para terem resultados fabulosos. São para agitarem as águas paradas ... ou a fauna .... a ver pelos resultados ...

Como expêriencia foi espectacular... E sei que no futuro vai dar frutos ... Quanto mais não seja já fez história, foi a primeira vez que alunos de diferentes anos do curso de Arquitectura da Universidade Lusíada do Porto participaram num concurso internacional. Só isso já foi uma vitória. Por isso, gostava de agradecer ao João Barbosa, ao Pedro Costa, ao Bruno Barbosa, ao André Costa, ao Eduardo Peixoto, ao Tiago Barbosa, ao Tiago Costa, ao Gilberto Cipriano e ao José Maia pelo empenho .... meus amigos, isto é para voces - agora só falta a jante...

.... depois de ver os resultados do concurso, esta foto a preto e branco deve ser do mais irreverente que já vi .... o resto das fotos do nosso trabalho vão ser postadas no dia 2 de Outubro, dia da inauguração da exposição na galeria Storefront, http://www.storefrontnews.org/ em Nova Iorque.